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Tim, Carrefour, Gerdau, Grupo Vamos e Copel são destaque nesta edição do Alerta ESG


Nossa equipe de analistas seleciona, semanalmente, os principais fatos ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança coorporativa) que podem afetar as +200 empresas brasileiras listadas em nossa cobertura. Estas são as notícias da última semana:

 

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IMPACTO:  NEGATIVO | SEVERO



Executivo da TIM é afastado após cantora denunciar xingamentos e ameaça de estupro 


O executivo Guilherme Marconi foi afastado das suas atividades na TIM após ser denunciado por ameaçar uma mulher em um chat de uma rede social. A vítima, a cantora Bruna Volpi, expôs em seu perfil as mensagens absurdas que recebeu por parte de Marconi, além de palavrões, a frase “esquerdista ordinária, depois não reclama se for estuprada” foi enviada a Bruna. Entrevistada pelo G1, a artista relatou que não conhece e nunca contatou Marconi. 


Alguns dias após a denúncia, o executivo fez uma publicação com a foto de um boletim de ocorrência por calúnia e afirma que sua conta do Tik Tok – rede onde as ameaças foram enviadas – foi hackeada e não é um usuário recorrente da plataforma. Marconi ainda disse que as falas relatadas não condizem com sua postura e que assim que tomou conhecimento da situação procurou uma delegacia especializada para relatar o ocorrido e tomar as devidas providências. 


Em nota ao G1, a TIM se pronunciou informando que possui o compromisso de não concordar com qualquer tipo de violência ou discriminação e que entrou em contato com a vítima para prestar apoio a respeito do "inqualificável e inaceitável episódio". 


A respeito da possibilidade de os dados da vítima terem sido consultados, a operadora diz que, após profunda análise, não houve acesso aos dados pessoais e que Marconi, pelas funções que exerce, não tem acesso a perfis de clientes pessoa física da empresa. 


Por fim, pontuou que mesmo o colaborador tenha denunciado à justiça "elementos pelos quais os insultos teriam sido originados por um perfil fake" optou por afastá-lo do cargo até que todos os fatos sejam apurados. 24/08/2023, G1


IMPACTO: NEGATIVO | SEVERO



Grupo Carrefour tem entre seus fornecedores frigorífico que acumula R$ 27 milhões em multas ambientais


O pecuarista Bruno Heller é apontado pela Polícia Federal (PF) como o "maior devastador da Amazônia". Isso ocorre devido às multas ambientais aplicadas a ele e a sua família, que totalizam R$ 27 milhões. Entre 2021 e 2022, ocorreu o transporte de gados de uma fazenda da família, que havia sido multada por diversas violações, para outras duas propriedades sem histórico de autuações. Paralelamente, nesse mesmo período, essas propriedades venderam animais para a Frialto, um frigorífico fornecedor do Carrefour.


Essa triangulação suscita a suspeita da chamada "lavagem de gado", um processo em que animais provenientes de locais com irregularidades são movidos para áreas consideradas "ficha limpa" e, subsequentemente, comercializados com grandes frigoríficos. Essa prática é frequentemente utilizada como forma de contornar os mecanismos de controle, representando um dos principais desafios de sustentabilidade no setor de carne do país.


Inicialmente, o Carrefour declarou que havia realizado uma análise minuciosa do extenso banco de dados das fazendas que forneciam carne para todos os frigoríficos que abasteciam o grupo, confirmando a inexistência de qualquer ligação com o denunciado mencionado ou com indivíduos do mesmo sobrenome. Contudo, após a divulgação da notícia pelo Repórter Brasil, a rede de supermercados, por meio de nota, comunicou que a carne proveniente dos animais criados pelos Heller não chegou a ser comercializada nas lojas do grupo, apesar dos bois da família terem sido abatidos em uma unidade fornecedora da rede varejista. 23/08/2023, Repórter Brasil


IMPACTO:  POSITIVO



Gerdau, VW Caminhões e Ônibus e Grupo Vamos firmam parceria para reciclar caminhões com mais de 20 anos de uso 

Com o objetivo de retirar das rodovias caminhões com mais de 20 anos de uso, a siderúrgica Gerdau, o grupo de varejo e locação vamos e a montadora Volkswagen Caminhões e Ônibus lançaram no dia 22 de agosto um acordo que aproveita o programa federal de incentivos fiscais para vender veículos novos com desconto e tornar os antigos sucatas. As empresas conseguiram juntar 140 caminhões que, em média, rodam no país há 36 anos.


Após serem comprados de caminhoneiros autônomos e encaminhadas as suas documentações, os caminhões seguem para reciclagem em siderúrgicas da Gerdau. A partir de então, o Grupo Vamos se torna apto a comprar veículos novos da Volks com abatimento de R$ 33 mil a R$ 80 mil, oferecido pelo programa de incentivos fiscais.


De acordo com estudo do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes (Sindipeças) sobre a frota brasileira, dos 2,162 milhões de caminhões que circulam no país, quase a metade (48,4%) tem entre seis e 15 anos e 28,7% rodam as estradas há 16 anos ou mais.

 

Segundo o vice-presidente da Unidade de Negócios da Gerdau no Brasil, Uruguai e Argentina, a parceria é importante por garantir uma fonte segura de compra de sucata de aço a preços de mercado para a empresa. Além disso, ele destaca a promoção da economia circular, já que o aço reciclado pode ser transformado em componentes utilizados na fabricação de novos veículos.


No início de junho, o governo federal liberou incentivos fiscais para a compra de carros, caminhões e ônibus com descontos. Para os carros, a verba destinada esgotou-se em menos de um mês, mas no caso dos caminhões, o programa não decolou devido à condição de que donos de veículos com mais de 20 anos deveriam entregá-los para a sucata. Ao perceber que o motorista autônomo não conseguiria cumprir o requisito, o governo mudou a regra. Dispensou a necessidade de o dono do caminhão sucateado ser o mesmo atendido no programa para a compra de um novo.


Os incentivos fiscais chegaram num momento de crise na indústria de caminhões. O volume de vendas em julho foi 27,6% menor do que no mesmo mês de 2022. A demanda está em queda desde o início do ano como resultado da nova lei de emissões, conhecida por Euro 6. Os caminhões da nova linha ficaram 15% mais caros por conter mais equipamentos, o que fez com que muitos frotistas antecipassem as compras em 2022.


Na fábrica da Volkswagen Caminhões e Ônibus, em Resende (RJ), por exemplo, 30% dos colaboradores estão com os contratos de trabalho temporariamente suspensos desde maio. Inicialmente, o “layoff” vai até setembro. 23/08/2023, Valor Econômico

 

IMPACTO: POSITIVO


Copel lança fundo de venture capital de R$ 150 milhões com foco em transição energética


A recém-privatizada Copel lançou seu primeiro fundo de venture capital corporativo (CVC), o Copel Volt I, com um investimento de R$ 150 milhões em startups que trabalhem com soluções relacionadas à transição energética. O fundo terá a gestão da Vox Capital e pretende incluir cerca de 15 startups em seu portfólio. 


Os investimentos serão feitos em rodadas seed ou série A, variando entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões por empresa. A expectativa é que o portfólio esteja completo em três a cinco anos, com os primeiros investimentos planejados já para 2023. 


Quatro das cinco empresas em negociações avançadas para receber recursos são focadas principalmente em soluções nas áreas de mobilidade e eficiência energética. Participaram da primeira rodada do programa de inovação aberta da Copel as brasileiras Move, Cubi e Nex Energy, a indiana Prescinto e a portuguesa Watt.is. 29/08/2023, Capital Reset



Disclaimer: Este relatório não constitui uma recomendação de investimento. As informações contidas neste relatório são baseadas em fontes que a NINT (do inglês “natural intelligence), nova marca da prática de consultoria que atuou sob a marca SITAWI entre 2013 e 2021, acredita serem confiáveis. Entretanto, a precisão, completude e atualização destes dados não podem ser garantidas e, sob nenhuma circunstância, a NINT poderá ser responsabilizada pelas decisões estratégicas, de gestão ou quaisquer outras tomadas com base nas análises aqui apresentadas. Este relatório é de uso exclusivo de seu destinatário e não pode ser reproduzido ou distribuído, no todo ou em parte, a qualquer terceiro sem autorização expressa. 


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