Guia para emissão de títulos verdes no Brasil
Durante a COP 21, em 2015, um acordo histórico entre 196 países-membro da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) comprometeram-se a intensificar ações e investimentos para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono.O acordo de Paris indicou a urgência de um maior direcionamento de recursos financeiros para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, reconhecendo que serão necessários investimentos tanto de fontes públicas como privadas. Desejamos a você uma boa leitura e que participe ativamente nesta agenda!
Neste contexto, os chamados Títulos Verdes (Green Bonds), se apresentam como um dos instrumentos financeiros disponíveis para mobilizar investimentos em atividades com características ambientais e climáticas. Eles são Títulos de Renda Fixa que captam recursos com o objetivo de implantar ou refinanciar projetos ou ativos, tornando-se uma alternativa importante para estimular e viabilizar iniciativas e tecnologias com panorama ambiental positivo nos diferentes tipos de organização e também para atrair investidores institucionais, como fundos de pensão, fundos de previdência, seguradoras e gestores de ativos de terceiros (asset managers).
O conteúdo do relatório foi elaborado com base em referências do mercado internacional, com destaque para a Associação Internacional de Mercado de Capitais (ICMA), responsável pela elaboração dos Green Bond Principles, o Banco Mundial, o International Finance Corporation (IFC) e a Climate Bonds Initiative. O projeto foi conduzido pelo Grupo de Trabalho de Green Bonds da FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos e pela Câmara Temática de Finanças Sustentáveis do CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e teve apoio técnico da NINT - Natural Intelligence (anteriormente sobre o guarda-chuva da marca SITAWI) e do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces).