Lançamento da Taxonomia de Transição para Rodovias
O desenvolvimento de infraestrutura sustentável e resiliente é uma prioridade para a agenda 2030 da ONU, especialmente através do 9º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que promove o avanço da infraestrutura regional e transfronteiriça para apoiar o desenvolvimento econômico e o bem-estar humano. A integração de critérios climáticos é fundamental para alcançar esse objetivo, alinhando-se aos compromissos do Acordo de Paris de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 e adaptar a economia aos impactos da mudança climática.
Os investidores desempenham um papel crucial ao financiar e assim viabilizar projetos de infraestrutura de baixo carbono e resilientes ao clima. Para facilitar esse financiamento, estão sendo estabelecidas taxonomias que padronizam critérios para avaliar a contribuição climática de cada projeto. Essas taxonomias visam promover práticas não ou menos intensivas em emissões de Gases de Efeito Estufa ao longo do ciclo de vida dos projetos e aumentar sua resiliência aos riscos climáticos.
Para abordar essas questões de maneira eficiente, o IPC desenvolveu a Taxonomia de Transição para Rodovias, um documento que estabelece critérios voluntários para avaliar e classificar projetos rodoviários, priorizando soluções sustentáveis. O Investidores pelo Clima é uma iniciativa da ERM, com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS), e tem como objetivo envolver investidores profissionais do nosso mercado de capitais no tema mudanças climáticas e incentivá-los a descarbonizar seus portfólios.
Com a Taxonomia de Transição para Rodovias, o IPC busca incentivar os investidores a apoiarem projetos de rodovias de transição, alinhados com metas climáticas e de sustentabilidade. Essa abordagem visa aprimorar a qualidade e resiliência da infraestrutura rodoviária no Brasil.
Como marco de lançamento do projeto, a equipe do IPC realizará um Webinar no dia 04 de julho, às 11 horas. O evento conta com a presença de Tatiana Assali, sócia da ERM e Marina Briant, gerente de Finanças Sustentáveis da ERM.
