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NINT, BNDES e ABDE se unem em debate sobre recuperação econômica verde 

 

NINT, BNDES e ABDE se unem em debate sobre recuperação econômica verde 


O evento "Recuperação Econômica Verde: Construção de uma economia mais eficiente e resiliente para o Brasil" reuniu diferentes players do mercado e terceiro setor para discutir como a recuperação econômica pós pandemia pode ser realizada de forma sustentável. O encontro, realizado em 10 de março, foi promovido pela NINT, an ERM Group company, em parceria com a Fundação Mott. 


O painel "Refletindo sobre os aprendizados: a recuperação econômica verde e o papel do sistema financeiro", contou com a participação de quatro especialistas: Bruna Araújo da ABDE, Marta Bandeira do BNDES, Beatriz Ferrari e moderação da Rachel Besso da NINT. 


“Estamos só entre mulheres em um setor do sistema financeiro. A gente sabe a dificuldade que é encontrar mulheres nesse segmento. Então, é muito bom estar com mulheres aqui”, destacou Bruna Araújo, gerente de Sustentabilidade e Economia da ABDE. 


 


Segundo a especialista, o Sistema Nacional de Fomento (SNF) é um importante aliado na transição para uma economia mais sustentável.  Essa rede de instituições financeiras públicas e privadas tem como objetivo estimular o desenvolvimento econômico e social do país, apoiando a criação de empregos, o crescimento da produtividade e a inclusão social. Além disso, o Sistema Nacional de Fomento é crucial para promover o crédito rural e o financiamento a longo prazo, possibilitando a implantação de projetos de infraestrutura, energia renovável, transporte limpo e outras iniciativas sustentáveis. 


Bruna Araújo comentou sobre a importância de se discutir e revisar o marco regulatório das agências de fomento: 


“Financiamento sustentável dentro do SNF é, de fato, uma oportunidade. É uma forma de pensar novas alternativas, de fazer melhor e fazer mais o que nós já fazemos para potencializar a nossa atuação. Estamos trabalhando em um plano de ação para que as instituições, independentemente do seu nível de maturidade, incorporem essa dimensão de clima nas suas atividades. Desde uma agência de fomento menor a um banco federal maior.”  


Beatriz Ferrari, gerente de Programas ESG da NINT, apresentou uma taxonomia verde desenvolvida a pedido do Brazil Green Finance Programme. Tal taxonomia define atividades econômicas sustentáveis e orienta investimentos em projetos que atendam a critérios ambientais e sociais estabelecidos. “Nós trouxemos uma taxonomia de recuperação sustentável para tentar ajudar o mercado financeiro. Tentando entender cada iniciativa, buscando fazer uma padronização para facilitar a conversa e, enfim, possibilitar o monitoramento.”, destacou. 


Para Beatriz Ferrari, a pandemia de COVID-19 trouxe à tona a necessidade de uma recuperação econômica com abordagens livres de desmatamento, com impacto positivo no meio ambiente e na sociedade como um todo. 


A taxonomia verde e o sistema nacional de fomento são fundamentais nesse processo, pois orientam os investimentos para projetos que promovam a sustentabilidade ecológica e social. Além disso, esses instrumentos ajudam a aumentar a transparência e a divulgação de informações sobre as práticas sustentáveis, ajudando a orientar investimentos em projetos que atendam aos critérios ambientais e sociais definidos. 



De acordo com o estudo Green New Deal Brazil, práticas sustentáveis podem acrescentar R$ 1,3 trilhão ao PIB 

 

Marta Bandeira, gerente de Clima do BNDES, também apresentou exemplos de projetos sustentáveis que podem ajudar a impulsionar a recuperação econômica pós-pandemia. Entre as possibilidades destacadas estão investimentos em energias renováveis, construções verdes, agricultura sustentável e tecnologias limpas. 


“Se o Brasil seguir no caminho da taxonomia da transição climática, da transição energética e da biodiversidade, nós conseguiremos atingir um valor de PIB de 1,3 trilhões até 2030, uma arrecadação tributária de 121 bi. Nós conseguiremos gerar 9,5 milhões de empregos e reduzir emissões em 11 giga toneladas de CO². São números bem importantes.”, enfatizou.  


A moderadora Rachel Besso, gerente de Consultoria ESG para Instituições Financeiras e Fundos na NINT, destacou a importância da colaboração entre governos, setor privado e agências de desenvolvimento para a realização ações coletivas.  As oportunidades são infinitas para orientar investimentos em projetos sustentáveis, promover a transição para uma economia mais resiliente e uma recuperação verde após os impactos da pandemia de COVID-19 na sociedade e nas condições de vida. 

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