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WWF-Brasil, JGP e Banco do Brasil discutem sobre Financiamento à agricultura sustentável e biodiversidade em evento produzido pela NINT  

 

Especialistas apresentaram medidas e desafios para promover a transição da economia através do financiamento verde 


"Financiamento à agricultura sustentável e biodiversidade" foi uma das mesas realizadas durante o evento "Recuperação Verde: Construção de uma economia mais eficiente e resiliente para o Brasil", promovido pela NINT em parceria com a Fundação Mott. 


Thiago Belote, representante do WWF-Brasil, apresentou um panorama de pontos chave para o tema, como a importância de abordagens livres de desmatamento e zero conversão com instituições do terceiro setor. José Pugas, da gestora JGP, e Jorge Gildi, representante do Banco do Brasil, trouxeram a visão de mercado de importantes players que financiam o agro no Brasil. Sob moderação de Júlia Ferrato, coordenadora de Consultoria ESG para Instituições Financeiras e Fundos da NINT, o evento aconteceu no Rio de Janeiro no dia 10 de março. 



"A biodiversidade está declinando mais rápido do que em qualquer outro momento da história, de acordo com dados da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos. Esse declínio da biodiversidade nos apresenta questões éticas fundamentais, como o direito de existência dessas espécies. Afinal, que direito nós temos de extingui-las? A forma como conduzimos a agricultura é essencial para a preservação da biodiversidade.”, destacou a representante da NINT.  




Restauração produtiva para promover o desenvolvimento sustentável 


“Acredito muito que agora, no pós-pandemia, a restauração de paisagens é um vetor de desenvolvimento. Se a gente restaurar esses 12 milhões que estão previstos na nossa NDC, a gente gera de 1 a 2 milhões de empregos em restauração. Emprego não só para gente que está na cidade, mas para quem é do interior também. A gente cria um círculo virtuoso que traz renda e gera dignidade para muita gente.”, destacou o líder de Restauração de Paisagens da WWF-Brasil. 


A restauração produtiva busca encontrar um equilíbrio entre a conservação da natureza e o desenvolvimento econômico. Isso é feito por meio da adoção de práticas de manejo sustentável da terra, como a agricultura de baixo impacto, a silvicultura sustentável e a pesca responsável. Essa abordagem busca não apenas restaurar a biodiversidade e os ecossistemas, mas também promover o desenvolvimento econômico de comunidades locais por meio da geração de empregos e do aumento da produtividade. 


Os painelistas abordaram os desafios e oportunidades relacionados ao financiamento de projetos de agricultura sustentável e preservação da biodiversidade, bem como a necessidade de parcerias entre os setores público e privado para a implementação dessas iniciativas. José Pulgas falou da importância do Fundo “Multibiomas”, criado em parceria com a WWF e com a NINT: 


“Nosso papel como mercado financeiro é complementar outras políticas públicas e a restauração produtiva é essencial. No modelo em que eu compro terra para produzir carbono, não estou produzindo alimento. No modelo em que eu vou gerar carbono e também vou produzir comida, geramos de 180 empregos a cada 1000 hectares nesse projeto.” 


Ao final da mesa, os especialistas participaram de uma sessão de perguntas e respostas com o público presente, abordando temas como políticas públicas para incentivar a agricultura sustentável. 


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