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Braskem, B3, Suzano e Marcopolo são destaque nesta edição do

Alerta ESG


Nossa equipe de analistas seleciona, semanalmente, os principais fatos ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança coorporativa) que podem afetar as +200 empresas brasileiras listadas em nossa cobertura. Estas são as notícias da última semana:

 

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IMPACTO:  NEGATIVO | SEVERO


Parte da mina 18 da Braskem em Maceió sofre ruptura   


A Defesa Civil de Maceió comunicou uma ruptura em uma porção da mina 18 da Braskem, que apresentava alto risco de colapso. O rompimento foi percebido em uma área próxima à Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange. Foi informado também que equipes técnicas da Defesa Civil estão em monitoramento constante no local para obter informações adicionais. Tanto a mina quanto a sua área circundante está desocupada e não apresentam mais qualquer ameaça à segurança das pessoas na região. 


Um comunicado emitido pela Defesa Civil na manhã de 10 de dezembro revelou que a velocidade vertical de afundamento da mina havia aumentado para 0,52 centímetros por hora, em comparação com os 0,35 centímetros por hora registrados no dia anterior. Isso resultou em um deslocamento vertical acumulado de 2,35 metros para a mina número 18. 


A nota recomendava que a população não deveria transitar na área desocupada até uma nova atualização, enquanto medidas de controle e monitoramento estavam sendo aplicadas para reduzir o perigo. 


O município de Maceió encaminhou à Braskem uma solicitação para iniciar conversações sobre um novo acordo de compensação relacionado aos danos causados pelo afundamento do solo na cidade. Em julho deste ano foi estabelecido que a companhia efetuaria o pagamento de uma compensação no valor de R$ 1,7 bilhão ao município. A prefeitura esclareceu que o acordo continua em vigor, mas agora está buscando um entendimento para abranger os "novos danos". 


Em comunicado, a empresa informou que câmeras registraram um movimento fora do comum de água na Lagoa Mundaú, especificamente sobre a mina 18. Também acrescentou que um sistema de monitoramento de solo detectou tal movimentação. Destacando que toda a área, já sob monitoramento nos últimos dias, estava devidamente isolada e que as autoridades foram prontamente notificadas. Por fim, a Braskem ressaltou que continua em constante colaboração com as autoridades. 10/12/2023. InfoMoney



IMPACTO:  POSITIVO


B3 anuncia parceria com a ACX Group na criação de plataforma para negociação de créditos de carbono no Brasil 


A B3, em parceria com a ACX Group, anunciou a futura criação de uma plataforma para a negociação de créditos de carbono no Brasil. A iniciativa visa criar um ambiente propício para emissores de créditos e empresas interessadas em reduzir sua pegada ambiental, proporcionando transparência e segurança nas negociações. A plataforma, conectada aos principais padrões globais, permitirá o acesso a um livro centralizado de ordens. A B3 se comprometeu a investir até R$10 milhões para estabelecer esse novo espaço no mercado brasileiro, com previsão de lançamento para o primeiro trimestre de 2024.


Além da nova plataforma, a B3 já está realizando projetos envolvendo o mercado de produtos de descarbonização, como o CBIO, a CPR Verde e ETFs. Assim, a plataforma possibilitará também o acesso de investidores internacionais aos ativos, abrindo novas oportunidades para diversos participantes nesse mercado, como compradores em busca de créditos para neutralizar emissões, além de abranger fundos e agentes financeiros. 12/12/2023, Diário do Comércio


IMPACTO:  POSITIVO


Suzano ingressa na Coalizão Internacional por Florestas Sustentáveis   


A Suzano, líder global na produção de celulose, tornou-se membro da Coalizão Floresta Sustentável (ISFC, na sigla em inglês), iniciativa lançada em setembro por um consórcio de grandes corporações do ramo florestal com presença em várias nações.


O intuito da coalizão é colaborar nas conversas globais referentes à transição da economia centrada em combustíveis fósseis para uma bioeconomia circular. Com a entrada da Suzano, o conglomerado passa a representar mais de 12,6 milhões de hectares de áreas florestais destinadas à conservação e produção, distribuídas em 30 países em seis continentes.


O presidente da entidade, David Brand declarou que os membros da Coalizão reconhecem a "crescente importância do setor florestal em apoiar a transição para uma bioeconomia circular e para sistemas de uso sustentável da terra que auxiliam na mitigação das mudanças climáticas e contribuem para a adaptação e conservação da natureza".


De acordo com Walter Schalka, presidente da Suzano, a empresa reconhece a importância da colaboração entre empresas para alcançar a liderança na transição para a bioeconomia. "Compreendemos que somos parte da solução para os desafios climáticos e de biodiversidade, aspectos cruciais para a estratégia da companhia, e estamos continuamente identificando oportunidades para desempenhar um papel de liderança", afirma, na nota. 07/12/2023, Valor Econômico.


IMPACTO:  POSITIVO


Marcopolo irá investir R$ 50 milhões para produção e exportação de ônibus elétricos em 2024  


A Marcopolo, principal fabricante de carrocerias de ônibus no Brasil, irá investir R$ 50 milhões em 2024 na expansão de sua fábrica em São Mateus, no Espírito Santo, com foco na produção de veículos elétricos destinados à exportação a países da América Latina. O objetivo é aumentar a produção diária na planta industrial de 16 para 26 automóveis e ampliar a equipe em 20%, passando de 2 mil para 2,4 mil funcionários.


A fábrica de São Mateus será responsável pela fabricação do Attivi Integral, o primeiro ônibus 100% elétrico da Marcopolo, com chassi e carroceria próprios, e que possui autonomia de até 280 quilômetros com tempo de bateria de quatro horas. Atualmente, aproximadamente 700 ônibus híbridos e elétricos, desenvolvidos em parceria com outros fabricantes, já estão em circulação em diversos países, como Colômbia, Chile, Argentina e Austrália.


A empresa enfrentou desafios durante a eletrificação do setor, levando a uma redução na sua participação na América Latina, onde possui cerca de 40% do mercado. Esses investimentos visam aumentar a competitividade da companhia no Brasil e no mundo, respondendo ao desafio global da descarbonização dos transportes. Para isso, a localização da produção no Espírito Santo facilita a conexão com outros estados e portos. 08/12/2023, G1




Disclaimer: Este relatório não constitui uma recomendação de investimento. As informações contidas neste relatório são baseadas em fontes que a ERM NINT acredita serem confiáveis. Entretanto, a precisão, completude e atualização destes dados não podem ser garantidas e, sob nenhuma circunstância, a ERM NINT poderá ser responsabilizada pelas decisões estratégicas, de gestão ou quaisquer outras tomadas com base nas análises aqui apresentadas. Este relatório é de uso exclusivo de seu destinatário e não pode ser reproduzido ou distribuído, no todo ou em parte, a qualquer terceiro sem autorização expressa. 


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