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CPFL Energia é destaque nesta edição do Alerta ESG


Nossa equipe de analistas seleciona, semanalmente, os principais fatos ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança coorporativa) que podem afetar as +200 empresas brasileiras listadas em nossa cobertura. Estas são as notícias da última semana:

 

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IMPACTO:  POSITIVO


CPFL anuncia aporte de R$45 milhões em projetos de mobilidade elétrica


A CPFL Energia está aportando cerca de R$45 milhões até 2024 em projetos de Pesquisa conforme anunciado no Encontro CPFL de Mobilidade Elétrica em Campinas. A empresa apresentou iniciativas em parceria com grandes corporações, institutos de pesquisa e instituições acadêmicas, custeadas pelo Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (PDI ANEEL). O propósito é explorar modelos de negócios sustentáveis e revolucionários, em consonância com o plano ESG 2030 da empresa.


Entre os projetos divulgados está um posto elétrico sustentável instalado em um estacionamento da Decathlon, desenvolvido em colaboração com outros entidades, que utiliza energia gerada por painéis fotovoltaicos para recarregar veículos elétricos e híbridos. Adicionalmente, foi revelada uma Plataforma de Eletromobilidade para agendar a recarga elétrica e disponibilizar serviços correlatos.

 

A CPFL também divulgou o avanço de outros projetos, incluindo uma parceria para reutilizar baterias de automóveis elétricos em outras aplicações e a eletrificação de sua frota operacional na cidade de Indaiatuba, substituindo veículos a combustão por 21 veículos elétricos adaptados, com um aporte de R$21 milhões em PDI e CAPEX. 23/10/2023, Jornal RMC





CVM é pioneira na adoção do novo padrão global de relatórios ESG 


O Brasil se tornou pioneiro global ao oficialmente adotar o recente padrão global estabelecido para a divulgação financeira de sustentabilidade por empresas e fundos financeiros. A CVM - Comissão de Valores Mobiliários - emitiu a Resolução 193, que endossa as normas divulgadas em junho de 2023.


As normas foram elaboradas pelo International Sustainability Standards Board (ISSB), entidade vinculada à IFRS Foundation, mesma instituição responsável por estabelecer as diretrizes para o padrão contábil mais adotado pelas empresas de capital aberto em todo o mundo. A nova norma entra em vigência a partir de 1º de novembro.


As regras são divididas em dois conjuntos: S1, que aborda informações gerais de sustentabilidade, e S2, que se refere a informações relacionadas de forma direta as mudanças climáticas e o clima em geral. Em ambos os conjuntos, as empresas necessitam detalhar quatro aspectos: governança, gestão de riscos, estratégia e, por fim, as metas e métricas. Vale ressaltar que no conjunto S2 existem exigências específicas com relação a inventários de gases de efeito estufa (GEEs), no qual esse inventário deve conter as emissões diretas e indiretas (cadeia de valor) da companhia.


No primeiro momento, a adesão ao novo padrão será de caráter opcional. Empresas de capital aberto, fundos e entidades securitizadoras voluntárias poderão divulgar relatórios de acordo com as diretrizes do ISSB a partir do exercício de 2024, logo, as normas não se aplicarão à divulgação de dados de 2023. A obrigatoriedade deve passar a ocorrer em 2027 – referente ao exercício de 2026. Até lá, a CVM pretende estudar os reportes voluntários para colher o feedback dos agentes do mercado através de um processo de consulta pública.


A intenção por trás da concepção dessas normas é permitir que investidores em todo o mundo possam comparar informações financeiras relacionadas à sustentabilidade. Em termos simples, essas normas visam mostrar como os riscos e oportunidades relacionados a questões sustentáveis afetam os indicadores financeiros de empresas, fundos e outros ativos financeiros. No momento do lançamento dessas normas, já havia a expectativa de que reguladores locais anunciassem a adoção do padrão como referência.


A incorporação das diretrizes do ISSB representa o primeiro passo do plano de ação em finanças sustentáveis da CVM e está alinhada com o Plano de Transição Ecológica do Ministério da Fazenda. 20/10/2023. Capital ResetResolução CVM 193



Disclaimer: Este relatório não constitui uma recomendação de investimento. As informações contidas neste relatório são baseadas em fontes que a NINT (do inglês “natural intelligence), nova marca da prática de consultoria que atuou sob a marca SITAWI entre 2013 e 2021, acredita serem confiáveis. Entretanto, a precisão, completude e atualização destes dados não podem ser garantidas e, sob nenhuma circunstância, a NINT poderá ser responsabilizada pelas decisões estratégicas, de gestão ou quaisquer outras tomadas com base nas análises aqui apresentadas. Este relatório é de uso exclusivo de seu destinatário e não pode ser reproduzido ou distribuído, no todo ou em parte, a qualquer terceiro sem autorização expressa. 


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