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CSN, B3, Suzano e Cemig são destaque nesta edição do Alerta ESG


Nossa equipe de analistas seleciona, semanalmente, os principais fatos ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança coorporativa) que podem afetar as +200 empresas brasileiras listadas em nossa cobertura. Estas são as notícias da última semana:

 

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IMPACTO:  NEGATIVO | BAIXO



Pesquisa revela ineficácia das medidas de controle de poluentes da CSN em Volta Redonda


Um estudo do Instituto Internacional Arayara aponta falhas nas medidas de controle de poluentes adotadas pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda (RJ). Os dados revelam problemas na coqueria, o primeiro estágio da produção de aço, e na queima de gases na termelétrica da Usina Presidente Vargas, contribuindo significativamente para a poluição atmosférica local. A localização da empresa, em uma das partes mais baixas da área urbana do município, próxima à várzea do Rio Paraíba do Sul, é outro fator que intensifica a concentração das substâncias nocivas e dificulta a dispersão dos poluentes. 


Dados coletados de 2009 a 2019 mostram que 91% das emissões totais na região derivam de processos industriais, sendo a coqueria e a redução as principais fontes de poluição. A falta de tratamento adequado gera diversos impactos à saúde humana e ao meio ambiente, e especialistas ressaltam a necessidade da instalação de lavadores de gases para reduzir emissões. Ações estão sendo tomadas pela população e autoridades locais, incluindo um pedido de intervenção do Governo Federal para combater a poluição. 07/08/2023, A Tribuna.



IMPACTO: POSITIVO



B3 apresenta o seu pioneiro índice de diversidade, com ênfase em raça e gênero


A B3 lançou o iDiversa, o primeiro índice brasileiro focado na diversidade das empresas, abrangendo desde o quadro de funcionários até o conselho de administração. Este índice visa avaliar o desempenho financeiro das empresas que se destacam na inclusão de gênero e raça em comparação com seus pares. Para fazer parte da carteira, a empresa deve ter pelo menos uma mulher ou pessoa negra tanto no conselho de administração quanto na diretoria estatutária. 


A versão inaugural do índice é composta por 79 ativos, abrangendo ações ordinárias e preferenciais de 75 empresas, representando dez setores da economia. O iDiversa é baseado em informações retiradas dos formulários de referência apresentados pelas companhias à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que agora requerem a divulgação do número de funcionários, membros da administração e do conselho por gênero e raça. 


Diferentemente de outros índices, como o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), a participação no iDiversa não é voluntária e não envolve taxas de inscrição. A B3 compila os dados já disponíveis publicamente e avalia a representatividade de mulheres, pessoas negras e indígenas em diferentes níveis da empresa, comparando esses números com os dados demográficos nacionais do IBGE


O iDiversa é o décimo índice ESG (ambiental, social e governança) lançado pela B3. A carteira será revisada a cada quatro meses, com critérios de diversidade, elegibilidade e ponderação. A ideia é encorajar as empresas a melhorarem a representatividade de grupos subrepresentados no mercado de trabalho e oferecer aos investidores uma tese de investimento que leve em consideração a desempenho em diversidade de gênero e raça. 


O índice pode sofrer ajustes à medida que os padrões evoluem, e critérios para inclusão de pessoas com deficiência ou da comunidade LGBTQIA+, assim como padrões internacionais de sustentabilidade, podem ser considerados no futuro. As dez ações com maior peso na primeira versão do iDiversa incluem Banco do Brasil, Hypera Pharma, Raia Drogasil, Sabesp, Renner, Petrobras, Equatorial Energia, Assaí e Localiza. 15/08/2023, Capital Reset


IMPACTO:  POSITIVO



Suzano investe em programa para proteção da Amazônia

A Suzano e a Sofidel, líder na fabricação de papel tissue, anunciaram na quinta-feira (10) o projeto-piloto “Juntos plantamos o futuro”, que promoverá a proteção e restauração ambiental e o desenvolvimento socioeconômico na região amazônica do Brasil, onde se encontram algumas das operações da Suzano


O projeto terá apoio do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade e da Amazônia Onlus (IABS) e, em sua primeira fase, pretende tirar 1.400 agricultores familiares da pobreza por meio de projetos que promovam o aumento da produtividade agrícola, apicultura, cultivo e comercialização de espécies nativas. 


Além disso, o programa financiará a criação de um corredor ecológico para conectar uma área de 2.210 quilômetros quadrados de floresta, que abrange a fronteira entre o Maranhão e o Pará. Segundo a Suzano, isso será alcançado por meio da combinação da restauração de habitats naturais com sistemas agroflorestais sustentáveis, contribuindo para a meta da empresa de criar corredores ecológicos que interliguem meio milhão de hectares de áreas na Amazônia brasileira e no Cerrado até 2030. 10/08/2023, Valor Econômico



IMPACTO: POSITIVO



Cemig amplia comercialização de energia renovável, alcançando 12 milhões de certificados emitidos 


A Cemig emite Certificados de Energia Renovável (RECs) no mercado livre de energia desde 2019, como parte de seus compromissos assumidos para atingir as melhores práticas ESG. E, em 2020, a empresa desenvolveu sua própria certificação, os Cemig–RECs. Cada crédito atrelado a essa certificação corresponde a 1MWh gerados pelas hidrelétricas e parques eólicos operados pela companhia em Volta do Rio e Parajuru (CE).

 

Recentemente, foi atingida a marca de 12 milhões de certificados emitidos. Conforme destacado pelo seu diretor de Comercialização, Dimas Costa, os certificados estão de acordo com padrões internacionais, como o GHG Protocol e a ISO 14.064, que mensuram e verificam inventários de emissões, respectivamente. 


O reconhecimento obtido pela Cemig–REC, assim como seu custo em média 60% mais baixo, atraíram empresas nacionais, como a Petrobras, e já corresponde a 58% dos certificados emitidos. 


É válido destacar que a crescente busca por esses certificados demonstra a preocupação das grandes empresas nacionais e internacionais em diminuir e, em metas mais ousadas, neutralizar emissões de escopo 2, que são aquelas provenientes ao consumo de energia obtida de fornecedores externos. 07/08/2023, IstoÉ e Mercado e Consumo



Disclaimer: Este relatório não constitui uma recomendação de investimento. As informações contidas neste relatório são baseadas em fontes que a NINT (do inglês “natural intelligence), nova marca da prática de consultoria que atuou sob a marca SITAWI entre 2013 e 2021, acredita serem confiáveis. Entretanto, a precisão, completude e atualização destes dados não podem ser garantidas e, sob nenhuma circunstância, a NINT poderá ser responsabilizada pelas decisões estratégicas, de gestão ou quaisquer outras tomadas com base nas análises aqui apresentadas. Este relatório é de uso exclusivo de seu destinatário e não pode ser reproduzido ou distribuído, no todo ou em parte, a qualquer terceiro sem autorização expressa. 


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